Entradas

Mostrando entradas de octubre, 2019

Federico Tabanovsky y nosotros

Imagen
Federico Tabanovsky y los 70 T a b a n o v sky s i e n t e m u c h o p l a c er c u a nd o en un a re u n i ó n c o n s u s a m i s t a d es u n i n v i t a do , q u e él n o c ono c e, t o c a el t e m a d e l o s 70 . Se pon e c í n i c o , c i t a frases p ara d es c o l o c ar y si l a re un i ó n es d e uno s p r o g res ( c asi l as ún i c as re un i on es a l as q u e as i s t e T a b a no v sky s o n d e li b era l es o p r o g res) p r o v o c a c o n é n fas i s “ m i rá qu e y o m e c a g o en l as A bu e l as ” , l e p are c en d e m as i a d o s o l e m n e s . D i c e  - p ara c on se n s u a r - qu e l e p are c e “ sú p e r es t i m u l a n t e” qu e se d é un a d i s c u s i ó n as í , e n t re m e d i o d e l o s g r i t o s d e u n m i li t a n t e d e i zqu i er d a y u n f a c ho . D es p l i e g a s u s c ono c i m i e n t o s en h i s t o r i a ar g e n t i n a:

Del diario íntimo como imposible o de la literatura como inexorable

Imagen
(Epílogo a mi autobiografia  no autorizada o  a las memorias del idiota desconocido) (*) Por Manuel Di Leo “ Es posible que pronto no se escriban más que diarios, juzgando todo el resto no potable ”, escribió Musil… en su diario. La literatura puede ser tranquilamente un efecto de la imposibilidad de escribir un diario íntimo. Uno encontraría en esa circunstancia definitiva su más cabal origen mítico. La experiencia de reconocer al género confesional como inexorablemente circunscrito y supeditado al género ficcional, condena al escribiente a desbarrancar por el embudo de la literatura. No hay parresía que no se doble en retórica. No hay manera de que lo confidencial no sea simplemente una perspectiva, un punto de vista, y por lo demás interesado, sospechoso, encubridor y astuto. La trampa que un animalito moribundo no obstante llega a tender, aunque más no fuere a sí mismo. Si la autobiografía fuera posible, la literatura no tendría razón de ser. Cada cual diría su verdad